Manchester, 1976. O apresentador de TV, Tony Wilson, assiste a um concerto dos Sex Pistols e desse momento único nasce a ideia de criar a Factory Records, a editora de nomes como Joy Division, New Order, ou Happy Mondays. Da visão esgazeada e diletante de Tony Wilson resulta uma perspectiva documental (com as devida ficções sob o desígnio do cliché «sexo, drogas & rock n’ roll») do período pós-punk da “Madchester” e do assombroso criativo de projectos musicais únicos ostentados quer pela voga nupcial entre dança e a estranheza, quer pela vida curta (ou “Curtis”?) da dimensão de um grito. Compreender o filme é compreender a “ascensão e queda” das fórmulas musicais dos anos 80 alternativas que marcaram (e continuam a marcar) uma geração de seguidores, mesmo quando a Factory se desenvolve numa disco (Hacienda) e a energia dos músicos concede o estatuto ao público e aos pratos de Dj. Em forma de tributo, Winterbottom devolve a energia aos seus criadores. Mesmo quando faz do sub-real uma comédia.
Realização: Michael Winterbottom
Argumento: Frank Cottrell Boyce
Actores: Steve Coogan; Chris Coghill; Mark Windows; Ralf Little; Sean Harris;
Origem: Inglaterra/França/Holanda
117 min. | cor
Argumento: Frank Cottrell Boyce
Actores: Steve Coogan; Chris Coghill; Mark Windows; Ralf Little; Sean Harris;
Origem: Inglaterra/França/Holanda
117 min. | cor
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