A história começa há muitos anos, muito longe.
Algures no território a que hoje chamamos Angola, um soba (chefe, rei tribal) chora.
A sua tribo está em guerra, o inimigo avança. Perante a tragédia, vem a decisão triste e inevitável: a sua mulher grávida teria de partir. O soba e a mulher conseguem chegar a lugar seguro. O bébé nasce em paz, uma rapariga. A mãe baptiza-a com um nome arrancado à sua vida: chamar-se-á KUSSONDULOLA.
«Dançam no Huambo» e «Perigosa» foram colossais êxitos que ainda hoje passam nas rádios Nacionais, bem como outros temas dos dois álbuns posteriores, «Nos somos rastaman», «Rock steady», «Apanha flash» e «Boda do leão».
Depois do lançamento em 2004 do Best Of, “Cumué? O Melhor dos Kussondulola”, está previsto para 2005 o lançamento de mais um álbum, com os artistas convidados: Rui Reininho, Rui Veloso, Miguel Ângelo, Sara Tavares, Vitorino, etc.
Os Kussondulola esperam em 2005, chegar a todo o país e estrangeiro, com o seu novo espectáculo.
Música reggae? Em língua portuguesa? Por estranha que a ideia possa parecer, foi essa a aposta - ganha - dos Kussondulola, que se tornaram em 1995/96 numa das bandas pop mais populares em Portugal, conseguindo um expressivo sucesso artístico, mediático e comercial com o seu álbum de estreia, significativamente intitulado "Tá-se Bem".
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