Há quem viaje na música... Há quem num passo quase mágico desenvolva raízes nas plantas dos pés e percorra caminhos longos até ao “útero-mundo”. Para trazer sons, diferenças, culturas, cores, especiarias. Uns (Philarmonic Weed) misturam os condimentos filarmónicos em estilos de proximidade milimétrica: reggae, afro, hip hop, jazz, samba, funk. Outros (MU), desfilam instrumentos esquisitos de estilo “roufenho, nómada e circense”: bombos, osgofones, didgeridoos, serrotes musicais, tablas, recorrecos, moraharpas. Outros ainda, sem necessidade de apresentações, dão-se pelo nome de Kussondulola. Trazem os sons reggae do novo disco “Guerrilheiro”, “o guerrilheiro que vive lá na mata do Mayombe onde há mosquitos a dar com um pau”. Também a “dar com um pau”, mas em existencialismos, teremos o Jorge Neto que sobe ao palco do Subscuta não para cantar, não para fazer de Rato do “Balas & Bolinhos”, mas sim para apresentar o seu projecto teatral: “OCO”. Ora nem mais…
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