As primeiras impressões musicais do projecto KUBIK, de Vítor Afonso, remontam a 1999, ano em que foi vencedor em quatro categorias dos “Prémios Maqueta” organizados pela Deixe de Ser Duro de Ouvido: Prémio Melhor Maqueta de Dança; Prémio de Imprensa Jornal de Notícias; Prémio de Imprensa Correo Galego [Vigo] e Prémio Musicnet. Desde então tem sido apontado como aquele que “escancarou meia dúzia de janelas sobre a paisagem surreal-electrónica nacional” (João Lisboa), principalmente com a edição do seu mais recente trabalho discográfico “Metamorphosia” (2005), “um disco de absoluta liberdade, criatividade esfuziante, colagens improváveis de sons e, claro, de difícil catalogação, que tanto pode agradar à tribo da electrónica experimental e da pop alternativa como aos amantes da música contemporânea sem concessões” (Pedro Dias de Almeida). João Bonifácio vai mais longe: “Estilhaços. Recontextualização. Imagética. Dadaísmo, surrealismo, MontyPythonismo. Free Jazz para o século XXII. Prog para o século XXII. Liberdade para o século XXII. Liberdade. Grande liberdade”.
Mike Patton (sim, Mike Patton! – dos Faith No More, Mr. Bungle, Tomahawk, Fantômas e por aí fora…) não se cansou de o elogiar: “Metamorphosia” is an amazing record. Kubik is moving into a particular universe, very special. It is a fantastic record and a fantastic music… it is a monster!”. Em Maio de 2004 convidou KUBIK pessoalmente para a primeira parte do concerto dos Fantômas em Lisboa… Mais palavras para quê?
sexta-feira 13 - auditório da biblioteca municipal de barcelos
bilhetes. €2,50
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