21.11: MÃO MORTA


© Paulo Romão

Reza a lenda que Joaquim Pinto se encontrou com Harry Crosby, baixista dos Swans, durante um concerto da banda americana na cidade de Berlim, em Outubro de 1984. "Tens cara de baixista", terá dito Crosby a Joaquim Pinto. No mês seguinte, Joaquim Pinto comprou um baixo e fundou, em conjunto com Miguel Pedro e Adolfo Luxúria Canibal, os Mão Morta. Braga, cidade dos arcebispos e bastião por excelência da direita ultra-conservadora, via assim nascer, por ironia do destino, uma banda cuja postura viria, ao longo dos anos, a afrontar os valores morais e políticos de uma sociedade culturalmente atrasada e na ressaca do salazarismo. (…) O concerto de estreia dos Mão Morta teve lugar no Orfeão da Foz, no Porto, a 12 de Janeiro de 1985. (…) As performances e o carisma de Adolfo Luxúria Canibal fizeram nascer, desde os primeiros momentos, um culto muito especial à volta da banda. (…) E o culto foi crescendo … […] Em 2008, depois do êxito da apresentação e da bem sucedida itinerância do espectáculo “Os Cantos de Maldoror”, onde as marcações, o cenário e o guarda-roupa ditavam as regras, os Mão Morta regressam à liberdade do formato clássico de concerto musical para explorarem o seu longo repertório de canções e manifestos, onde “Oub’Lá”, “E Se Depois”, “Budapeste”, “Anarquista Duval” ou “Em Directo (Para a Televisão)” têm lugar cativo. Intitulada explicitamente “Ventos Animais”, do título de uma canção do seu segundo disco “Corações Felpudos”, esta digressão quer-se revisitação e jubilação de um património partilhado, transmutando os ventos animais em sopros de festa rija e inesquecível. [Tour auditórios: “Ventos Animais”] Reza a lenda que Joaquim Pinto se encontrou com Harry Crosby, baixista dos Swans, durante um concerto da banda americana na cidade de Berlim, em Outubro de 1984. "Tens cara de baixista", terá dito Crosby a Joaquim Pinto. No mês seguinte, Joaquim Pinto comprou um baixo e fundou, em conjunto com Miguel Pedro e Adolfo Luxúria Canibal, os Mão Morta. Braga, cidade dos arcebispos e bastião por excelência da direita ultra-conservadora, via assim nascer, por ironia do destino, uma banda cuja postura viria, ao longo dos anos, a afrontar os valores morais e políticos de uma sociedade culturalmente atrasada e na ressaca do salazarismo. (…) O concerto de estreia dos Mão Morta teve lugar no Orfeão da Foz, no Porto, a 12 de Janeiro de 1985. (…) As performances e o carisma de Adolfo Luxúria Canibal fizeram nascer, desde os primeiros momentos, um culto muito especial à volta da banda. (…) E o culto foi crescendo … […] Em 2008, depois do êxito da apresentação e da bem sucedida itinerância do espectáculo “Os Cantos de Maldoror”, onde as marcações, o cenário e o guarda-roupa ditavam as regras, os Mão Morta regressam à liberdade do formato clássico de concerto musical para explorarem o seu longo repertório de canções e manifestos, onde “Oub’Lá”, “E Se Depois”, “Budapeste”, “Anarquista Duval” ou “Em Directo (Para a Televisão)” têm lugar cativo. Intitulada explicitamente “Ventos Animais”, do título de uma canção do seu segundo disco “Corações Felpudos”, esta digressão quer-se revisitação e jubilação de um património partilhado, transmutando os ventos animais em sopros de festa rija e inesquecível. [Tour auditórios: “Ventos Animais”]

http://www.mao-morta.org/

21 de novembro. sexta-feira. auditório s.bento menni ver mapa
bilhetes. €10.

1 comentário:

Anónimo disse...

Boas, preciso de saber se vai ser facil arranjar bilhetes, ja estao á venda?? so no proximo dia??

cumprimentos