Portugalidade. Alguém que decida o que é isso. Qual a sua semântica. Até quando o bigode. Alguém que seja taxativo e decida o que é isso. Laia encaixa dois tipos de Portugalidade. A aparente e a fictícia. Entre a conquista e o medo. O destino e o desenrascanço. No fundo, a bipolarizada pátria. O país dos heterónimos. Laia é isso tudo sem ser o que quer que seja. Instrumentos alterados. Gravados para um computador em freguesias cosmopolitas e numa ilha lusófona. Guitarras elétricas, mornas, adufes, coros de vozes. Um cabo-verdiano devorador de bossa-nova (Milton Castro/Alexandre Bernardo). Um marialva punk com patilhas até ao peito (Hélder Almada/Pedro Trigueiro). Juntos arredondam o rock e procuram os
cantos de uma canção. Se Carlos Paredes não é pós-rock, então o que andamos aqui a fazer?18 novembro (sexta-feira). 22h. auditório da biblioteca municipal de barcelos. ver mapa
bilhetes. 3€
SUBLINKS:
http://www.myspace.com/laiamusica
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