Uma voz doce e melódica, guitarras estruturadas com “riffs” fortes, uma componente rítmica arrojada com bastante sentido musical e todo o “colorido” obtido com umas “pinceladas” da electrónica, são os ingredientes para a audição do primeiro EP dos frequency. Os frequency surgiram na cidade de Braga em Novembro de 2001 e são constituídos por Ana Costa (voz), Pedro Mendes (guitarras), José Figueiredo (baixo), Miguel Macieira (bateria) e Luís Fernandes (guitarras e electrónica).
Desde cedo a banda se destacou merecendo a publicação, em Maio de 2003, de uma reportagem sobre o seu percurso até então, na rubrica “Na Garagem” do jornal Público. Nesse mesmo ano venceram o concurso Avante Minho 2003 que os levou à actuação no palco Novos Valores da Festa do Avante 2003.
O ano de 2004 fica marcado pela actuação no Enterro da Gata 2004, dividindo o palco com Big Fat Mamma e Xutos e Pontapés. Ainda neste ano viram o seu tema “Stone” incluído na colectânea “À Sombra de Deus – Volume 3” editada pela Câmara Municipal de Braga e produzida por Miguel Pedro (Mão Morta). Esta participação mereceu atenção e elogios por parte dos críticos do Jornal de Notícias e do Suplemento Y do jornal Público. Em Abril de 2005 os frequency viram o seu trabalho reconhecido com a presença na final do Termómetro Unplugged, naquela que foi considerada a melhor edição de sempre do Festival.
O primeiro EP da banda, gravado em Abril de 2005 na cidade de Braga, conta com a produção de Miguel Pedro (Mão Morta) e gravação, mistura e masterização de Nuno Couto (Ex-Cosmic City Blues). Através deste EP homónimo, onde se incluem os temas Stone, Hand, Grey, Green, Make You Glad e Could You Be, os frequency fazem justiça ao epíteto de banda promissora e iniciam uma carreira que, pela qualidade musical e arrojo dos seus membros, se prevê que seja bem acolhida pelo público.
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